Um Passo além
e ou à missa
mostrar os sapatos
comprados ontem.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Amo
Lavo espelhos com saliva.
Mais vermelha, a língua,
rola em êxtase.
Amo o poema
em Pessoa
Camões
Cruz e Souza.
Credo!
Amo Rosa
na Mangueira.
Rodam baianas,
saias de seda,
almofadas de cetim.
Nasce um Rio São Francisco
de Janeiro
o sol em fevereiro
não arde em mim.
Eu me amo
em lusa língua brasileira.
Mais vermelha, a língua,
rola em êxtase.
Amo o poema
em Pessoa
Camões
Cruz e Souza.
Credo!
Amo Rosa
na Mangueira.
Rodam baianas,
saias de seda,
almofadas de cetim.
Nasce um Rio São Francisco
de Janeiro
o sol em fevereiro
não arde em mim.
Eu me amo
em lusa língua brasileira.
Uma missão
Mergulho horizontes, ouço teus silêncios.
Onde encontrar as cores das palavras?
Trêmulas, as mãos transportam lanternas.
Nalgum lugar, distante do sol,
tenho uma missão:
iluminar o caminho dos deuses.
Onde encontrar as cores das palavras?
Trêmulas, as mãos transportam lanternas.
Nalgum lugar, distante do sol,
tenho uma missão:
iluminar o caminho dos deuses.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Especto
Ouço palavras
no vazio da sala.
Faróis iluminam
a rua inteira.
Braços deslisam,
abrem cortinas.
Pontas de cigarros
queimam num cinzeiro
de porcelana azul.
Fumaças desenham
formas abstratas
diluídas no vazio.
Ouço passos,
almas chegam.
Não sinto medo,
nem arrepios.
Invento amores,
cobertos de seda,
pérolas e rubis.
Alegres, valsamos.
Colhemos lágrimas
para regar a manhã.
no vazio da sala.
Faróis iluminam
a rua inteira.
Braços deslisam,
abrem cortinas.
Pontas de cigarros
queimam num cinzeiro
de porcelana azul.
Fumaças desenham
formas abstratas
diluídas no vazio.
Ouço passos,
almas chegam.
Não sinto medo,
nem arrepios.
Invento amores,
cobertos de seda,
pérolas e rubis.
Alegres, valsamos.
Colhemos lágrimas
para regar a manhã.
Um Porém
Faltou um um porém na tua biografia.
Contudo, vives embrenhada
nas alegorias do além mar.
Aos pedaços, um poema quebrado
salta no lixo sem nada dizer.
O som se espalha
abafado, fodido
lá dentro da lata.
Faltou uma palavra
que represente o riso.
O dia suado na pele
o dente sem brilho
na boca aberta
para ganhar o dia.
o olhar perdido
o andar apressado.
O torto destino
nas mãos do gari.
Contudo, vives embrenhada
nas alegorias do além mar.
Aos pedaços, um poema quebrado
salta no lixo sem nada dizer.
O som se espalha
abafado, fodido
lá dentro da lata.
Faltou uma palavra
que represente o riso.
O dia suado na pele
o dente sem brilho
na boca aberta
para ganhar o dia.
o olhar perdido
o andar apressado.
O torto destino
nas mãos do gari.
domingo, 13 de junho de 2010
Essa Água
Sem essa água morreremos um dia.
secos, sujos, podres,
enterrados no fundo seco.
Nos olhos a poeira do caminho.
Sem lágrimas, sem cuspe
nessa mesma água.
secos, sujos, podres,
enterrados no fundo seco.
Nos olhos a poeira do caminho.
Sem lágrimas, sem cuspe
nessa mesma água.
Assinar:
Postagens (Atom)