( Para Manoel de Barros )
No caminho das formigas,
há um poema inspirado.
Um rio escorre no lápis
entre os dedos lavados.
Sobre flores e fumaça,
uma missa celebrada:
o corpo magro, mínimo e velho,
se agasalha na fina poeira
dos ponteiros parados.
Pássaros voam entre as flores,
nuvens brancas e toalhas.
Em círculos, mesas redondas,
cadeiras e bundas quadradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário